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Operação Covid-19

Dark Kitchens, o mais novo modelo de negócio

Publicado em 11.06.2020

Enfrentando a Crise juntos

Operação Covid-19

Uma das maiores tendências deste ano para o mercado de food service são as dark kitchens. Também chamadas de cozinhas fantasmas, esse novo modelo de negócio é focado exclusivamente em delivery. É uma aposta do setor, que está em constante crescimento, para dinamizar suas operações e gerar mais renda.

A combinação entre qualidade aceitável, preços acessíveis e entrega rápida parece ter conquistado os consumidores, que têm optado cada vez mais por variedade nas ofertas de alimentos fora do lar.

A grande procura pelos aplicativos de delivery (iFood, Rappi, UberEats) também ajudou a consolidar o novo modelo. Esses apps, por meio de banco de dados, identificam a demanda por um determinado tipo de refeição pelos bairros das cidades, sendo uma plataforma indispensável para que donos de cozinhas fantasmas consigam atingir o seu público, vendendo mais e melhor.

Vale destacar que, com a chegada do Covid-19, o setor precisou acelerar seus serviços e muitos se ajustaram ao delivery. De acordo com Célio Salles, do conselho administrativo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), desde o começo do ano, houve um pico do consumo inicial, seguido de acomodação e forte diluição do setor, devido à entrada de novos estabelecimentos. “Mas é certo supor que a quantidade de estabelecimentos oferecendo delivery aumentou muito, ouso estimar que dobrou. Além disso, incluo a oferta informal de alimentos, preparados em domicílios na vizinhança. Diante da mudança de cenário, partindo da projeção anterior de 20% passaremos a estimar agora projeção de crescimento de 30% para delivery”, diz o especialista.

Por que “dark kitchens”?

Também chamadas de cloud ou ghostkitchens, as cozinhas fantasmas recebem esses nomes por causa da forma que foram montadas pela primeira vez: dentro de contêineres sem janelas. O termo e o modelo de negócio foram aperfeiçoados pela empresa inglesa Deliveroo, em 2016. Apesar do espaço reduzido, essas cozinhas têm equipamentos de ponta para otimizar a produção em cadeia de refeições para o delivery.

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