Seu Negócio

Ninguém gostaria de dizer isso, mas são esperados menos restaurantes em operação em 2021. A perspectiva é que, até 2022, recuperem-se totalmente os restaurantes que operam com fast food, drive-thru e delivery, e que apenas até 2024, recuperem-se totalmente os restaurantes tradicionais. Nesse contexto, a prosperidade depende de uma seleção impecável de operadores. O resultado, eventualmente, deve ser preços de menu mais altos e menos restaurantes disponíveis. A necessidade de responder a apelos por igualdade de gênero e racial, com o tempo, farão os salários inflar novamente. Se preços mais altos significam menos pessoas jantando fora, então há um acerto de contas e um reequilíbrio a ser feito para o modelo de negócios da indústria. Veremos uma progressiva redistribuição do orçamento na folha de pagamento entre os trabalhadores de restaurantes. Novos acordos terão de ser feitos com os aluguéis inflacionados e os bancos e o Estado terão de responder com políticas de moratória para preservar a economia.

Diga adeus aos menus impressos. Com QR CODES nas mesas, os restaurantes economizam custos de impressão, melhoram a precisão dos pedidos e facilitam o processo de fechamento e pagamento da conta. Em uma perspectiva futurista, com o desenvolvimento das tecnologias de informação e processamento, a tendência é a progressiva redução da função do garçom até sua possível quase extinção daqui a algumas décadas, ao menos na forma que entendemos a atividade do garçom que tenderá a se ajustar a um papel de moderador / fiscalizador dos processos digitais e operacionais do serviço de restaurante, podendo ser reduzido muitas vezes a um só funcionário com essa função. No Portal Meu Negócio da Ajinomoto® Food Service, você pode criar seu cardápio digital com QR Code de forma fácil e rápida!

Até os melhores chefs de cozinha do mundo estão se concentrando no simples, porém de forma detalhista: a busca pelo melhor churrasco possível, o hambúrguer ideal ou o molho cheio de sabor (umami) para o frango assado definitivo. Ou seja, a tendência é focar em comida reconfortante com preço certo pensado para horários específicos. Nunca antes foi tão importante conhecer os hábitos de seu público-alvo e alterar procedimentos para economizar e recuperar lucros.

O foco permanece em comer em casa: as crianças não estão na escola, os trabalhadores seguem trabalhando de casa, a renda reduziu e cerca de dois terços das famílias têm privilegiado comida caseira. Além dos lanches indulgentes (mais calóricos), os lanches balanceados também estão em alta, permitindo combinações com salada e frutas frescas. Lembre-se, esse período excepcional ainda deve durar, então se especializar em marmitas para retirada pode ser um bom caminho para se adaptar ao mercado enxuto. Nesse processo, cabe aos restaurantes oferecer opções tanto para os nostálgicos da comida de restaurante quanto pratos que se assemelham à comida preparada em casa. Esses dois nichos podem e devem ser explorados!

Para superar esse momento, existe uma forte tendência mundial de restaurantes se converterem parcialmente em lojas, vendendo produtos alimentares especiais que carreguem e fortaleçam sua marca no imaginário do consumidor. Depois de fechamentos forçados, milhares de restaurantes no mundo começaram a vender itens de despensa, bebidas especiais engarrafadas, doces caseiros, produtos de panificação e confeitaria e até louças especiais com a marca da casa. Assim, misturas de especiarias, bolinhos, macarrão e molhos para massas, pães criativos e doces exclusivos, queijos sofisticados e charcutaria, gordura de pato fundida, carne e peixe frescos para preparar em casa, kits de refeição e jantares preparados (catering) estão invadindo as cozinhas domésticas com os logotipos dos restaurantes. Esse meio de caminho entre restaurante e armazém atrai parte do consumo dirigido a supermercados e ajuda restaurantes a se manterem em tempos adversos.

Enquanto evitam os espaços públicos, os consumidores vão buscar emoções culinárias explorando ingredientes exóticos de lugares distantes. Farão compras localmente, mas comerão globalmente. Os sabores populares (que você mesmo pode fazer ou comprar) são, por exemplo:

Dukkah, uma mistura egípcia de sementes de gergelim moídas, várias nozes, cominho, coentro, erva-doce e outras especiarias, que você espalha em peixes e aves.
Tempero Jamaicano, uma mistura incendiária de cominho, noz-moscada, pimenta da Jamaica, páprica defumada, canela, alho e pimentas variadas a gosto. Excelente para frango e costela.
Tempero Baiano , com pimenta malagueta, orégano, louro de noz-moscada e açafrão, usada em peixes, moquecas e ensopados.
Tajin, um sabor picante do México composto de limão, pimenta e sal marinho (algumas pessoas adicionam açúcar). Serve como um tempero cítrico para frango e peixe, mas serve até para cobrir a borda de um copo de margarita ou temperar um bloody mary.
Berbere, uma mistura de alta fragrância e picância da Etiópia: pimenta, cardamomo, canela, gengibre, noz-moscada, pimenta da Jamaica e coentro. Cozinhe com ele ou use-o para a finalização do prato.
Chili Crunch, um condimento chinês com flocos de pimenta, sementes de gergelim, alho, e um pouco de açúcar e vinagre, que você pode utilizar em quase qualquer prato para incrementar o sabor.