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Bebidas

Carta básica de vinhos

Revista Negócios e Sabores-ED.9

Publicado em 12.06.2019

Você não precisa de sommelier para colocar alguns vinhos em seu cardápio, e a adição pode fazer maravilhas pelo seu ticket médio.

Apesar da influência europeia no nosso jeito de cozinhar e operar um restaurante, o Brasil tem uma relação complicada com o vinho. Sobram apreciadores, faltam preços acessíveis e abundam impostos de importação. O que acaba acontecendo é que ou o restaurante se especializa – contrata sommelier, monta adega, faz acordo com importadores –, ou nada. Assim mesmo, sem meio-termo. Mas é possível oferecer uma carta decente sem grandes esforços. Basta seguir nossas dicas de uvas básicas e montar sua adeguinha, visando à variedade de tipos de vinho e preços, de acordo com a clientela.

Vinho Tinto

Cabernet Sauvignon

A uva mais popular dos vinhos da América deve seu sucesso à grande variedade de sabores finais que pode adquirir. Cabernet tende a agradar a todos. É uma boa uva para escolher como “vinho da casa”, uma recomendação que agrada à maioria e pode ser encontrada em várias faixas de preço. Harmoniza com carnes curadas e queijos fortes.

Pinot Noir

Faz contraponto ao Cabernet, já que seu sabor costuma ser mais suave e perfumado, agradável inclusive em climas mais quentes. Chile e Argentina oferecem excelente Pinot Noir a preços módicos, e há exemplares mais caros e complexos nos mercados francês, americano e neozelandês. Harmoniza especialmente bem com pão, cogumelos e aves.

Shiraz

Outra uva comum em vários países, inclusive sul-americanos, e que agrada à maiorias dos comensais. Costuma ter um sabor mais ácido e pronunciado, combinando bem com carnes vermelhas, embora não faça feio com vegetais ou frutos do mar. O país que trabalha melhor a uva é a Austrália, e há rótulos que não são muito caros, mesmo com os impostos.

Vinho Branco

Sauvignon Blanc

Os vinhos desta uva são consistentemente secos, o que é raro no mundo dos vinhos brancos. Dessa forma, incluir um rótulo desta uva é um jeito de garantir que seus clientes terão um vinho que acompanha bem peixes e comidas mais frescas. Austrália e Chile fazem ótimos exemplares, e há preços de todo tamanho no mercado.

Torrontés

Os melhores exemplares desta uva são levemente doces, florais e frutados, e pareiam bem com pratos apimentados e temperados, como os da culinária asiática. Torrontés é uma uva essencialmente argentina, o que torna os vinhos extremamente acessíveis ao mercado brasileiro.

Chardonnay

Este vinho pode se expressar de maneira doce ou seca, variando bastante entre os rótulos. Portanto, o ideal é provar para pareá-lo com outros vinhos no cardápio. O melhor país produtor é a França, mas Chile e Argentina não ficam atrás e oferecem garrafas bem mais acessíveis. Combina muito bem com crustáceos ou aves.