Skip to content
Bebidas

Carta básica de vinhos

Publicado em 17/10/2019

Você não precisa de sommelier para colocar alguns vinhos em seu cardápio, e a adição pode fazer maravilhas pelo seu ticket médio.

Apesar da influência europeia no nosso jeito de cozinhar e operar um restaurante, o Brasil tem uma relação complicada com o vinho. Sobram apreciadores, faltam preços acessíveis e abundam impostos de importação. O que acaba acontecendo é que ou o restaurante se especializa – contrata sommelier, monta adega, faz acordo com importadores –, ou nada. Assim mesmo, sem meio-termo. Mas é possível oferecer uma carta decente sem grandes esforços. Basta seguir nossas dicas de uvas básicas e montar sua adeguinha, visando à variedade de tipos de vinho e preços, de acordo com a clientela.

image01 17 10 2019 inert

Vinho Tinto

image03 17 10 2019

Cabernet Sauvignon

A uva mais popular dos vinhos da América deve seu sucesso à grande variedade de sabores finais que pode adquirir. Cabernet tende a agradar a todos. É uma boa uva para escolher como “vinho da casa”, uma recomendação que agrada à maioria e pode ser encontrada em várias faixas de preço. Harmoniza com carnes curadas e queijos fortes.

image04 17 10 2019 wayal

Pinot Noir

Faz contraponto ao Cabernet, já que seu sabor costuma ser mais suave e perfumado, agradável inclusive em climas mais quentes. Chile e Argentina oferecem excelente Pinot Noir a preços módicos, e há exemplares mais caros e complexos nos mercados francês, americano e neozelandês. Harmoniza especialmente bem com pão, cogumelos e aves.

image05 17 10 2019 mlsyd

Shiraz

Outra uva comum em vários países, inclusive sul-americanos, e que agrada à maiorias dos comensais. Costuma ter um sabor mais ácido e pronunciado, combinando bem com carnes vermelhas, embora não faça feio com vegetais ou frutos do mar. O país que trabalha melhor a uva é a Austrália, e há rótulos que não são muito caros, mesmo com os impostos.

image02 17 10 2019 v5awo

Vinho Branco

image06 17 10 2019 lsqjm

Sauvignon Blanc

Os vinhos desta uva são consistentemente secos, o que é raro no mundo dos vinhos brancos. Dessa forma, incluir um rótulo desta uva é um jeito de garantir que seus clientes terão um vinho que acompanha bem peixes e comidas mais frescas. Austrália e Chile fazem ótimos exemplares, e há preços de todo tamanho no mercado.

image07 17 10 2019 0iwto

Torrontés

Os melhores exemplares desta uva são levemente doces, florais e frutados, e pareiam bem com pratos apimentados e temperados, como os da culinária asiática. Torrontés é uma uva essencialmente argentina, o que torna os vinhos extremamente acessíveis ao mercado brasileiro.

image08 17 10 2019 bckh4

Chardonnay

Este vinho pode se expressar de maneira doce ou seca, variando bastante entre os rótulos. Portanto, o ideal é provar para pareá-lo com outros vinhos no cardápio. O melhor país produtor é a França, mas Chile e Argentina não ficam atrás e oferecem garrafas bem mais acessíveis. Combina muito bem com crustáceos ou aves.

Conteúdos Relacionados

1 de 1