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Gestão

Digitalização da gestão e do cardápio: a novidade que veio para ficar

Publicado em 21.12.2020

Aproveite as oportunidades do Natal e Ano Novo com as dicas da Ajinomoto® Food Service.

1.

É fácil e rápido criar um cardápio digital. Não precisa de muitos conhecimentos, nem precisa pagar por licenças especiais. É procurar um aplicativo ou plataforma de qualidade e em poucos minutos terá seu cardápio digital pronto! Vale conferir a plataforma Meu Negócio, da Ajinomoto Food Service, recentemente lançada e gratuita! Neste portal, é possível que o operador construa um cardápio 100% digital , além de contar com dicas de gestão e outros.

2.

É econômico. Nunca mais será preciso imprimir um cardápio a cada edição. Todas as alterações podem ser feitas automaticamente.

3.

Reduz equívocos. O cardápio digital permite uma gestão muito mais precisa entre pedido, preparação e cobrança, reduzindo desperdícios e pedidos feitos ou entregues equivocadamente.

4.

Produz dados de qualidade. Quanto mais dados você produzir, melhor poderá compreender os gargalos de seu negócio. A digitalização permite integrar processos e identificar onde melhorar.

5.

Garante agilidade. Reduz a sobrecarga dos funcionários de salão, com menos idas à mesa e mais tempo para cuidar de todo o serviço.

6.

Transparência e controle. A digitalização permite uma gestão lúcida e organizada dos pedidos, com acompanhamento de todo o processo do início ao fim, sem deixar lacunas de dados e fornece um retrato do que funciona e não funciona no negócio.

7.

Autonomia. Permite mais autonomia para o cliente, que não precisa esperar o garçom a toda hora, e autonomia para todos os funcionários que podem se preocupar em garantir que o serviço de salão de fato reflita a eficiência da gestão informatizada, sem perder a humanidade no tato e o cuidado com o cliente: fatores que nunca saem da moda.

Desafios e oportunidades para aprimorar a experiência do cliente

O atual estado de exceção tem acelerado e aprofundado processos na sociedade que, em grande medida, já estavam em movimento. É o caso do delivery, por exemplo, que já era uma tendência evidentemente em ascensão antes de se tornar absolutamente imprescindível, a partir do isolamento social.

O mesmo se pode dizer sobre a digitalização de cardápio (QR Code), uma novidade que se ampliou recentemente pela necessidade de prevenção de contágio e de redução da equipe operacional, mas é um recurso que ainda deve crescer e ficar. As ferramentas digitais estão cada vez mais fáceis de serem operadas e é possível criar um cardápio digital em poucos minutos: um investimento inicial que garante uma importante economia em um curto período de tempo após a adaptação.

Em muitos casos, como em temakerias e hamburguerias, o cardápio digital tem sido integrado a um sistema de pedidos via tablet que já tem gerado agilidade e economia para muitos desses restaurantes. Além disso, a digitalização do cardápio permite uma integração de todo o sistema do restaurante, produzindo uma base de dados que é a chave para planejamento e inovação.

Infelizmente, o mercado brasileiro ainda não reconheceu totalmente a importância dessa transição e ainda está absorvendo a ideia. É o que afirma Rubens Oliveira, professor da Escola de Gestão em Gastronomia (EGG) especializado em gestão administrativa e financeira de bares e restaurantes. Segundo ele, “Cerca de 65% do do mercado brasileiro não reconhece a vantagem em utilizar um software de gestão, ou seja, um sistema integrado que controle comandas, pedidos e, principalmente, a atividade de back office". Esta atividade de back office é onde se acessa os principais números do controle de custos, segundo o especialista.

Rubens acredita que há ainda uma resistência a operar com total transparência de dados, o que é uma pena, segundo ele, pois, além de ser uma tendência evidente, “essa abertura agregaria à qualquer operação uma gestão muito superior, revelando todos os gargalos do negócio”. Especialmente agora, quando é preciso resistir e prevalecer sobre a retração do mercado, a tecnologia pode ser a maior aliada do seu negócio.

Tecnologia com atendimento humanizado e o fenômeno do Casual Dining

O Brasil ainda está bastante longe de incluir robótica nos serviços de restaurante, como já tem gradualmente ocorrido em restaurantes tech-based no Japão e na China. No entanto, a gestão digital, já consolidada nesses país, é uma necessidade cada vez mais evidente e poderá ajudá-lo sobremaneira a controlar e reduzir custos no seu negócio.

Vale lembrar, no entanto, que a automatização no sistema de pedidos e de cobrança não deve deixar um buraco de atendimento no seu restaurante. É importante manter uma equipe, mesmo que enxuta, treinada e hábil a se comunicar com os clientes e resolver quaisquer dificuldades na operação da tecnologia, ou simplesmente pronta para atender o cliente em caso de dúvidas ou comentários de qualquer natureza. Enquanto os clientes não precisam desse atendimento imediato, esses funcionários de salão (que para restaurantes pequenos podem ser reduzidos a até dois ou três) garantem as entregas dos alimentos em cada mesa de maneira ágil e precisa, mantendo-se sempre atentos à satisfação dos clientes em cada mesa.

Essa equipe é muito importante, pois ela é a garantia de que a informatização do seu negócio não transmita às pessoas um clima mecanicista e frio. Os clientes ainda são o centro do negócio e uma equipe bem treinada garante a conexão entre a eficiência da tecnologia e a insubstituibilidade do atendimento humanizado. Esse nível de atenção e cuidado tem sido cada vez mais procurado pelos clientes, cada vez mais em busca de uma experiência que os desafogue da tensão e do estresse diários.

Uma forte tendência que segue em ascensão pelo menos desde 2010, e que combina perfeitamente com a digitalização de cardápio e de gestão, é o casual dining. Esse setor tem crescido cerca de 20% ao ano no Brasil, tendo apresentado recuo muito mais sutil do que a média, durante a crise atual. Esse tipo de restaurante que combina o apelo do fast-food com toques da cozinha gourmet, e oferece, em geral, uma diversidade de drinks para acompanhar os pratos, tem sido um dos mais procurados pelo brasileiro na hora de comer fora.

Esse tipo de negócio é resistente à situação de mercado atual porque é muito atrativo à clientela, colocando-se em um meio termo entre a lanchonete, o bar e o restaurante. Esse modelo de negócio permite ainda atrair clientes com pratos que possuem ticket médio menor, mas que elevam a margem de lucro quando associados a porções clássicas, como batata frita ou chicken wings, por exemplo, que oferecem maior margem de lucro. Além disso, a margem de lucro menor de alguns pratos é compensada com a oferta de bebidas e drinks. Por serem procurados especialmente para refeição noturna, em especial por jovens adultos, há uma tendência, por parte destes, de pedirem drinks junto à comida e isso garante, de modo geral, bom fluxo financeiro para o restaurante.

Mesmo que seu restaurante não se encaixe estritamente nesse perfil, não se preocupe: a proposta de casual dining pode, por exemplo, ser implementada em algumas noites especiais, com elaboração de pratos casuais e drinks promocionais para atrair a clientela de volta ao restaurante. Faça combinações, proponha combos entre pratos e drinks e busque atrair a curiosidade de quem passa na rua com lousas bem elaboradas, chamativas, contendo boas ideias a preços acessíveis. É hora de ser criativo e contar uma história para os clientes quererem saber mais!